Edilce Silling, Matheus Oliveira, Geysa França Profa.e Vera Borges
Podcast com os bolsistas no Museu Casa de Benjamin Constant – MCBC (bairro de Santa Teresa/RJ), em 12 de novembro de 2024. Confere lá no Canal do Youtube!
https://www.youtube.com/watch?v=5jGOApqQUYQ
O Museu Casa de Benjamin Constant (MCBC), nos primórdios republicanos no Brasil, foi residência de um dos idealizadores da Primeira República. Neste episódio da primeira temporada, a coordenadora do programa Metrópole Turismo debatendo Patrimônio, a Profa. Vera Borges faz uma breve apresentação desta ação de Extensão e Cultura e esta acompanhada pelos bolsistas:
- Edilce Silling, bolsista de cultura, vinculada ao programa de extensão Metrópole Turismo debatendo Patrimônio.
- Matheus Oliveira, bolsista de cultura, vinculado ao programa Turismo Cultural no Campo de Santana.
- Geysa Franca Romão, bolsista de extensão, vinculada ao projeto A Contemplação da Paisagem, Turismo, Urbanismo e Yoga.
Figura 1 – Geysa, Profa. Vera, edilce e Matheus na gravação do podcast no Museu Casa de Benjamin Constant
Olá, sou a professora Vera Borges, do Departamento de Turismo e Patrimônio da Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro – UNIRIO, sou coordenadora do programa de extensão “Metrópole Turismo, debatendo Patrimônio”, juntamente com a professora Eloise Silveira Botelho, minha amiga e colega de departamento. Estamos divulgando a edição de 2024 do X Colóquio Turismo e Cidade e VI Seminário Metrópole, Turismo e Patrimônio – MEPAT.
As duas ações acontecem conjugadas e o tema escolhido é “Tecendo Tramas com o Museu Casa de Benjamin Constant em Santa Teresa”. São quatro episódios e nós convidamos você a assisti-los.
Matheus Oliveira
(—) Estamos aqui nos bastidores de gravação do Programa Metrópole Turismo debatendo Patrimônio, sou Mateus Oliveira, aluno do curso de História da Unirio e bolsista de cultura no ano de 2024 vinculado ao projeto “Turismo Cultural no Campo de Santana”, coordenado pela professora Eloise Botelho, que faz parte do programa Metrópole Turismo debatendo Patrimônio, que engloba outros projetos de extensão sobre os quais as minhas colegas, bolsistas Edilce Silling e Geysa França falarão.
Edilce Silling
(—) Olá pessoal, meu nome é Edilce Silling, sou aluna do curso de Licenciatura em Turismo, oferecido pela Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro – UNIRIO, na modalidade EAD (semi-presencial), pelo Pólo Campo Grande. Sou bolsista de cultura vinculada ao programa “Metrópole Turismo debatendo Patrimônio”, coordenado pelo professora Vera Borges.
Geysa França
(—) Olá pessoal, me chamo Geysa França, sou aluna graduanda em Ciências Ambientais da Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro – UNIRIO. Sou bolsista de extensão no projeto “A Contemplação da Paisagem, Turismo, Urbanismo e Yoga”, coordenado pela professora Vera Borges, juntamente com a professora Simone Feigelson. O projeto está no Guarda-chuva do programa Metrópole Turismo, debatendo Patrimônio.
Figura 2 – No coffee break, os bolsistas Edilce e Matheus com as historiadoras Paula e Ariana e, ao fundo, o Prof. João Freitas.
Matheus
(—) Nos encontramos no Museu Casa de Benjamin Constant (MCBC), que foi a residência de um dos idealizadores da Primeira República do Brasil. O objetivo do MCBC é reconstruir o ambiente familiar de Benjamin Constant e família através do acervo que pertenceu a sua família. O acervo é datado dos séculos XIX e do XX, posterior a morte de Benjamin Constant, visto que esposa e filhas continuaram a viver na residência. No ano de 2024 consolidou-se a parceria entre o Programa Metrópole Turismo debatendo Patrimônio e o MCBC, pensando na temática da casa e do acolhimento.
Edilce
(—) Através do X Colóquio Turismo e Cidades e do VI Seminário Metrópole Turismo e Patrimônio – MEPAT, apresentamos o tema “ Tecendo Tramas com o Museu Casa Benjamin Constant em Santa Teresa”. Essa parceria destaca a conexão entre o Museu Casa de Benjamin Constant e o Campo de Santana como espaços de lazer, cultura, patrimônio e de acolhimento na cidade do Rio de Janeiro.
Geysa
(—) O Museu Casa de Benjamin Constant ( MCBC) possui uma área verde de 10 mil metros quadrados, contando com o entorno da propriedade. O MCBC possui planos futuros de abertura de pequenas trilhas para a contemplação da paisagem e promoção de atividades de bem-estar, relaxamento, respiração e yoga. Importante ressaltar a contemplação da paisagem a partir deste espaço da natureza.
Figura 3 – Sala de estar no interior do Museu Casa de Benjamin Constant
Matheus
(—) Qual a relação de Benjamin Constant, que habitou com sua família o ambiente da Chácara em Santa Teresa com o Campo de Santana? Benjamin Constant foi um dos idealizadores da Primeira República e o Campo de Santana foi o palco onde aconteceu a proclamação através da figura do Marechal Deodoro da Fonseca.
No dia 29 de novembro de 2024 será realizada uma visita aula ao Campo de Santana, coordenada pelas professoras Vera Borges e Eloise Botelho direcionada ao público acadêmico, aos guias de turismo e aberta ao público em geral, visto que se trata de uma atividade de extensão. O objetivo da visita é trabalhar a questão do patrimônio histórico e natural da região do Campo de Santana.
Edilce
(—) E como surgiu essa parceria do programa Metrópole Turismo, debatendo o patrimônio, com o Museu Casa de Benjamin Constant?
No ano de 2023 o Campo de Santana foi palco de um concurso fotográfico, onde foram discutidas temáticas da área de educação, ambiental, cultural e do turismo. Foram convidados a turismóloga e educadora Bel Santos, o turismólogo João Freitas e o guia de turismo, Cosme Filippsen, do Morro da Providência, no Rio de Janeiro, além do professor de direito que atua na área ambiental Rogério Rouco.
Geysa
(—) Em 2024 as ações se consolidaram, a principal ação do projeto, “A Contemplação da Paisagem, Turismo, Urbanismo e Yoga”, foi o VIII Seminário de Arquitetura, Urbanismo e Turismo – SAUT, que teve como ênfase o tema da Neurociência e Turismo, com destaque para a Neuroarquitetura. Diversos pesquisadores foram convidados para debater o tema da acessibilidade de pessoas com autismo em atrativos turísticos da cidade.
Figura 4 – No Campo de Santana na centro carioca, em 29 de novembro de 2024, grupo formado por alunos e professores do curso de Turismo da UNIRIO
Matheus
(—) O que será abordado na próxima visita do dia 29 de novembro de 2024 ao campo de Santana? Será abordado a história do Campo de Santana. O Campo de Santana possui esse nome porque onde hoje é a Central do Brasil existia uma igreja dedicada a Santana, que foi demolida para construção da estação ferroviária Pedro II. Ao redor do Campo de Santana, existiram irmandades de preto e pardos que faziam suas procissões no local, que mudou de nome para Campo da Aclamação quando Dom Pedro I foi aclamado imperador, e mudou para a Praça da República por conta da proclamação da República.
Edilce
(—) Este ano a Praça da República ou Campo de Santana, convoca o público dos guias de turismo para participar da atividade de extensão e cultura, pensamos que os guias de turismo da cidade do Rio de Janeiro são importantes mediadores entre a universidade e a sociedade.
Geysa
(—) No contexto ambiental, o Campo de Santana é um importante espaço no centro da cidade do Rio de Janeiro, que apresenta diversidade de fauna e flora em seu interior, incluindo espécies exóticas e nativas, como as figueiras históricas existentes no local e nativas como a tamarineira ou a Sumaúma*[1], também presentes. A diversidade vegetal também serve como abrigo para diversos animais que convivem no campo, como cotias, marrecos, patos, cisnes e até pavões. Toda essa diversidade acontece ali no centro do Rio de Janeiro, fazendo do Campo de Santana um espaço de importância, não somente histórica, como também ambiental.
Matheus
(—) Nós convidamos vocês a nos seguirem nas redes sociais para terem mais informações acerca da visita que acontecerá no dia 29, participem!
Geysa
(—) Você pode acompanhar as ações do Programa no perfil do Instagram @metropoleturismo.unirio e acompanhar a nossa programação. Bora lá!
Geysa, Edilce, Matheus
(—) #Extensão na Véia!
[1]* As duas formas de chamá-la estão corretas com “u” ou com “a”: Simaúma ou Samaúma. Disponível em: A sumaúma que comoveu Belém – SUMAÚMA. Acesso em 28 de janeiro de 2024.